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RASTROS E MACUMBARIAS

ACIDENTES GEOGRÁFICOS 

acidentes geográficos - Ancés
Sino
Ancés
Desvio Padrão

1. Sinal, vestígio, pegada, indício, encalço, traço, passo, marca cheiro, trilho;

 

Escolho começar pelo rastro, não o benjaminiano, mas o rastro deixado na terra dos meus... 

pés e gestos.

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(...) Ele rastou o pé no chão de terra, olhei para baixo, observei o gesto, Seu Joca havia deixado uma marca de sua pegada. Um rastro.

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Série de acidentes, rastos de um dança chamada Ancés.. Alguns fragmentos detectáveis e guardados da partilha dançada.

Areia e terra colhida em cada dança Ancés, de lugares distintos do país. De areia de construção a areia de encosta de rio.

Cinco mapas feitos com suor e saliva em tecido, com intervenção de carvão e verniz

De 2017 - 2020

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Criadora em espirais, fazedora de macumbarias, filha da serpente entre a ilha e continente. Um corpo em trânsito, oriunda de um recorte da cultura popular e afrodiaspórica antes de aportar nos terrenos das artes da cena, no presente momento integro programa de pós-graduação em História Social e o bacharelado em Dança na Universidade Federal do Ceará, licenciada em teatro pela Universidade Federal do Maranhão. No cinema integrei o elenco do filme Maranhão 669: jogos de phoder, de Ramusyo Brasil, Carnavalha de Áurea Maranhão, premiado melhor filme pelo júri popular no Festival Maranhão na Tela, Terminal Praia Grande de Mavi Simões estreado em 2019 no Festival Rio de Cinema (RJ) e outros curtas. Atuo como performer e compositora de cenas no Grupo Afrôs, grupo que pesquisa ritmos ameríndios e afrodiaspóricos, com o Show/Espetáculo Inoromô participamos da Feira da Música em Fortaleza (2013), Circulação SESC Amazônia das Artes (2014) e CCBNBs da região do Cariri(2015) entre outros festivais. Fui colaboradora do Núcleo Atmosfera e do Grupo Cara de Arte, nos quais integrei vários espetáculos de dança e teatro. Com o LABORARTE constitui o elenco do espetáculo de mamulengo A saga de Casimiro Coco e do Cacuriá de Dona Teté, com os quais participei do Prêmio Nacional de Expressões Culturais Afro-Brasileiras e Klauss Viana de Dança. Com Coletivo DiBando fui contemplada com o edital OCUPA CCVM 2017, Porto Dragão Experimental 2018 e 2019. Em 2016 participei do espetáculo Chá de Fúrias, com o Teatro da Sacola (DF), indicado a melhor espetáculo de rua pelo prêmio SESC Candango de Teatro. Com o trabalho Sino fui convidada a participar do Klenger Welten SummerFestival - em Frankfurt (ALE) e premiada no Festival Godô Virá (MA) como melhor direção e melhor cena curta. Participei dos programas manifesto-performativos Por favor não alimente os animais (Ricardo Marinelli - PR), Cegos (Marcos Bulhões/Desvio Coletivo - SP), e da intervenção político alegórica Batucada (Marcelo Evelin/Demolition Inc - PI).

Entre 2019 e início de 2020 integrei o elenco do Abaporu com direção de Andrea Pires (CE), fiz iluminação do espetáculo Folharal com Emyle Daltro (CE) e do show Viramundo (CE); apresentei a performance Interstícios com Elton Panamby no Laboratório de Artes Visuais do Porto Iracema da Artes (CE), assim como fiz a ação de abertura do Simpósio Nacional de Arte e Mídia com a performance Ancés, com o mesmo trabalho participei da 15º Verbo Performance (SP - SLZ) na Galeria Vermelho (SP) e no Espaço Chão (SLZ), assim como integrei a programação da 12º Bienal Internacional de Dança do Ceará. Este mesmo trabalho compôs a publicação de agosto (2019) da revista mexicana Terremoto, plataforma de comunicação dedicada a arte contemporânea no México e na América Latina. Com a conversa Negra em Rastros participei da programação da exposição Mãe Preta das artistas Isabel Löfgren e Patricia Gouvêa, da 14º Aldeia SESC Guajajara das Artes e do edital de Ocupação do Theatro José de Alencar (CE).

Possuo uma formação um tanto indisciplinada, em curso, onde os aprendizados se apresentaram  -  e continuam a se apresentar - em um tempo e sequência não linear. Uma formação que se dá na articulação constante de experiências, entre a circularidade, a oralidade, entradas e saídas da academia, atravessada por um estética hibridizada, e em alguma instância, sempre a se relacionar e se ater com processo, memória, ancestralidade e com um pensar fronteiriço e negro.

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